Outra questão
interessante, sobretudo nos notebooks, é que as baterias são compostas por de 3 a 9 células independentes. O circuito não tem como monitorar a tensão individual de
cada célula, mas apenas do conjunto. Isso faz com que, em situações onde as
células fiquem fora de balanço, ou em casos onde uma das cédulas apresenta
algum defeito prematuro, o circuito passe a interromper o fornecimento de energia
após pouco tempo de uso. Surgem então os numerosos casos onde uma bateria que
originalmente durava 2 horas, passa a durar 15 minutos, por exemplo.
As células podem vazar ou explodir se aquecidas a temperaturas superiores a 60
graus, ou caso sejam carregadas além de seu limite energético. Outro problema é
que as células oxidam rapidamente caso completamente descarregadas, o que
demanda uma grande atenção.
Para tornar as baterias confiáveis, todas as baterias Li-Ion usadas
comercialmente possuem algum tipo de circuito inteligente, que monitora a carga
da bateria. Ele interrompe o carregamento quando a bateria atinge uma tensão
limite e interrompe o fornecimento quando a bateria está quase descarregada, a
fim de evitar o descarregamento completo. A obrigatoriedade do uso do chip é o
principal motivo das pilhas recarregáveis ainda serem todas Ni-MH ou Ni-Cad: seria
muito dispendioso incluir um chip em cada pilha (fora o fato das células Li-ion
trabalharem a 3.6V). Cuide bem de sua bateria que ela durará por bastante tempo, pelo menos durante uns 2 anos, a depender de uso. Hasta hermanos!
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